O presente estudo buscou identificar as representações sociais de doentes mentais internados, abordando aspectos relativos ao convÃvio com a famÃlia, os profissionais do hospital e outros grupos sociais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, na qual utilizou-se, como procedimento teórico-metodológicos, a entrevista semi-estruturada e as técnicas projetivas de desenho-estória livre e com tema. A análise da enunciação foi utilizada para trabalhar os dados, permitindo identificar as representações sociais. Partindo das representações sociais identificadas, apreendeu-se que suas trajetórias de vida estão marcadas pela intimidade com o estigma, o preconceito e a exclusão. Desse modo, as informações presentes nesta investigação concituem conhecimentos valiosos para uma compreensão da problemática do doente mental, capaz de conduzir ao redimensionamento das práticas profissionais em saúde mental, levando-se em conta as representações e expectativas dos sujeitos sociais.