O artigo analisa as diversas estratégias de repressão empregadas tanto pela classe senhorial quanto pelas autoridades na destruição dos quilombos Corisco, Sabura, Colégio Novo, Colégio Velho, Retiro Alegre, Coronel e Santo Antônio do Bom Viver - todos reconhecidos sob a denominação de Quilombos do Borrachudo. Este artigo constitui-se, portanto, de uma reflexão histórico-antropológica acerca da mobilização quilombola, levando em consideração a natureza das relações sociais, econômicas e políticas criadas nos universos dos fugitivos e partilhadas por outros agentes sociais.
This article examines the different strategies of repression used by both the master class as well as political authorities in the destruction of the maroon communities of Corisco, Sabura, Colégio Novo, Colégio Velho, Retiro Alegre, Coronel and Santo Antonio do Bom Viver; which are collectively known as the Maroon Communities of Borrachudo. The article, thus, constitutes an historical-anthropological reflection on maroon mobilization that takes into account the nature of the social, economic and political relations, which developed in the social universe of runaway slaves that was shared by other social agents.