A infertilidade é, para muitas mulheres, geradora de sofrimento psÃquico, visto que a reprodução humana busca a perpetuação do ser. Este artigo faz uma discussão acerca das chamadas Novas Tecnologias Reprodutivas e estuda os efeitos que a infertilidade tem no psiquismo e na condição subjetiva dos sujeitos de desejo. Busca dissociar a demanda consciente de ter um filho do desejo inconsciente que opera na produção subjetiva, fazendo sintoma. Aponta a diferença entre o desejo de ter um filho e o desejo de maternidade e suas implicações na articulação das pulsões.