A escrita da história se tornou amplamente diversificada no século passado, em vista da multiplicação e especialização dos campos da História, situando domÃnios, dimensões e abordagens com certas especialidades e variações nos estudos históricos. De um lado, tudo ou quase tudo se tornaria passÃvel de vir a ser parte do corpus documental (do ofÃcio) do historiador; de outro, os recortes se situariam além do polÃtico e das elites, ao procurarem também enfocarem as massas, juntamente com questões e situações econômicas, sociais e culturais. O que promoveria o questionamento do processo histórico, dando ensejo ainda ao estudo das minorias, das mulheres, do imaginário, etc. Com isso, das abordagens macrossociais, passar-se-ia para
as microssociais, de modo a estabelecer uma dialética mais densa e complexa, entre as ações dos indivÃduos e suas relações com os meios: local, regional e/ou nacional. De igual modo, a definição de fronteiras teóricas, metodológicas e disciplinares, tornar-se-iam ainda mais fluÃdas, ocasionando novas discussões
e questionamentos quanto a distinções entre História, Literatura, Filosofia, Sociologia, Psicologia e Antropologia.