Com o processo de construção da Reforma Sanitária brasileira e de implementação do Sistema Único de Saúde ampliou-se no Brasil o debate no sentido de construção de propostas alternativas ao modelo médico-assistencial. É nesse contexto que emerge, no inÃcio dos anos noventa, a temática da vigilância em saúde.
O tema produziu debate acadêmico a partir de três abordagens teóricas distintas. Uma delas, denominada de vigilância à saúde, era voltada para o controle de causas e riscos em um determi-nado território e visava superar a dicotomia entre as práticas coletivas e as práticas individuais. A outra, denominada vigilância em saúde, correspondia à ampliação do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica para além das doenças transmissÃveis. A terceira foi concebida como uma estratégia de reorganização dos modelos de atenção à saúde.