O presente artigo aborda a medicalização-patologização da infância no contexto escolar a partir de pesquisa realizada com uma turma de Educação Infantil em escola pública de Sobral/ CE, Brasil. Inspirados na cartogra昀椀a, utilizamos observação participante, com a inserção de um dos pesquisadores em sala de aula, além de diário de campo e entrevista com a professora, para produção de achados. Para discussão teórica, incluímos estudos genealógicos dos modos de subjetivação infantil e abordagens crítico-políticas sobre a medicalização e patologização, na interface Psicologia e Educação. Por meio desta pesquisa, visualizamos forças de controle e agenciamento social sobre as diferenças exercidas sobre as crianças e produzidas por elas, coexistentes às linhas de resistência a esse controle e que insurgem nas ações das crianças, da professora e da pesquisa. Assim, a partir de análises micropolíticas do cotidiano escolar, apostamos na potência para emergência de resistências em um campo de controle da vida que repercute na instituição escolar.
The present paper approaches medicalization-pathologization in a scholar context. The research was developed in a kindergarten class of a public school at Sobral/CE, Brasil. Guided by Cartography, the study used participant observation, as one of the researchers attended in class, and produced its 昀椀ndings through tools such as a 昀椀eld diary and interview with a teacher. The theoretical frame included genealogical studies of childhood subjectivation, as well as a critical-political approach about medicalization-pathologization on its educational psychology interface. The research sheds light over the lines of control and social agency regarding di昀昀erences that arise in school life by what is done to children and reproduced by them. On the other hand, the study makes visible lines of resistance to these controls, by children, teachers and research acts. Then, departing from the micro political analyses of scholar daily life, we bet on the potential of resistance emergence at a 昀椀eld of life control that in昀氀uences scholar institutions.
Este artículo trata sobre la medicalización-patologización de la infancia en el ámbito escolar. A partir de la investigación emprendida con una clase de Educación Infantil de un colegio público de Sobral/CE, Brasil. Guiada por cartografía, utilizamos la observación participante, a partir de la inserción de un de los investigadores en el aula y para la producción de hallazgos, utilizamos entrevista con una profesora y diario de campo. El marco teórico incluyó estudios genealógicos de modos de subjetivación infantil y abordagens crítico-políticas sobre medicalización y patologización, en la interfaz psicología y educación. A través de la investigación, visualizamos fuerzas de control y agencia social sobre las diferencias desempeñadas entre los niños y reproducidas por ellos, coexistentes a las líneas de resistencia a este control que se alzan en las acciones de los niños, docente e investigación. Así, a partir de análisis micropolíticas de lo cotidiano escolar, apostamos en la potencia para emergencia de resistencias en un campo de control de la vida que in昀氀uencia la institución escolar