Respostas de crescimento e fisiologia do milho submetido a estresse salino com diferentes espaçamentos de cultivo

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Editor Chefe: [email protected]
Início Publicação: 30/09/1997
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Engenharia Agrícola

Respostas de crescimento e fisiologia do milho submetido a estresse salino com diferentes espaçamentos de cultivo

Ano: 2011 | Volume: 15 | Número: 4
Autores: Krishna R. Gomes, Aiala V. Amorim, Francisco J. Ferreira, Francisco L. A. Filho, Claudivan F. Lacerda, Enéas Gomes-Filho
Autor Correspondente: Krishna R Gomes | [email protected]

Palavras-chave: estresse salino, fotossíntese, zea mays

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da interação entre salinidade e espaçamento de plantio
em plantas de milho (Zea mays L.) Híbrido AG 1051. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, em
arranjo fatorial 3 x 2, sendo três espaçamentos entre fileiras (0,5, 0,7 e 0,9 m) e dois níveis de salinidade
da água de irrigação (0,8 e 5,0 dS m-1), com 5 repetições. As variáveis analisadas foram: fotossíntese (A),
radiação fotossinteticamente ativa (RFA), altura da planta, massa seca da parte aérea (MSPA), índice de
área foliar (IAF), área foliar (AF), e teores foliares de carboidratos, N-aminossolúveis, Na+ e K+. As taxas de
fotossíntese líquida não diferiram significativamente em decorrência dos espaçamentos nem da salinidade
da água de irrigação. A RFA interceptada pelas folhas basais do milho foi maior no espaçamento com 0,9
m, porém não houve diferença entre as plantas estressadas e não estressadas, com relação à radiação
interceptada pelas folhas e as taxas fotossintéticas. Embora a salinidade tenha afetado os níveis de
carboidrato e de sódio nas folhas, as maiores diferenças foram relacionadas ao espaçamento de plantio
e à idade da folha avaliada. De modo geral, o adensamento do cultivo de milho não minimizou os efeitos
deletérios da salinidade no crescimento das plantas.



Resumo Inglês:

The objective of this work was to evaluate the effect of interaction between salinity and plant spacing on
maize (Zea mays L.) hybrid AG 1051. A randomized block in a 3 x 2 factorial was used, with three row
spacings (0.5, 0.7 and 0.9 m) and two levels of salinity of irrigation water (0.8 and 5.0 dS m-1), with five
replications. The variables analyzed were: photosynthesis (A), photosynthetically active radiation (PAR),
plant height, shoot dry mass (SDM), leaf area index (LAI), leaf area (LA), content of carbohydrate, soluble
N-amines, Na+ and K+. The rates of net photosynthesis did not differ significantly neither as a result of
plant spacings nor the salinity of irrigation water. The PAR intercepted by the basal leaves of maize was
higher in the spacing of 0.9 m, but no difference between stressed and unstressed plants in relation to the
radiation intercepted by leaves and photosynthetic rates was observed. Although salinity affected the
levels of carbohydrates and sodium in leaves, the greatest differences were related to plant spacing and
leaf age evaluated. In general, the densification of maize cultivation did not minimize the deleterious
effects of salinity on plant growth.