RESULTADOS MATERNOS E PERINATAIS DE PARTOS NORMAIS DE GESTANTES COM PRÉ-ECLÂMPSIA

Revista UNILUS Ensino e Pesquisa

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ISSN: 23182083
Editor Chefe: Beatriz Berenchtein
Início Publicação: 30/11/2004
Periodicidade: Trimestral

RESULTADOS MATERNOS E PERINATAIS DE PARTOS NORMAIS DE GESTANTES COM PRÉ-ECLÂMPSIA

Ano: 2014 | Volume: 11 | Número: 23
Autores: Franisco Lázaro Pereira de Souza, Gabriela de Oliveira Gomes, Livia Bruno Vidal, Marcelo Rodrigues Boarini, Renata Barbosa Horita, Rodrigo Silva de Mendonça, Tainá Peral Molina, Thiago Neves Kanashiro
Autor Correspondente: Gabriela de Oliveira Gomes | [email protected]

Palavras-chave: Pré-eclâmpsia, Parto normal

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: As doenças hipertensivas da gestação são a prin­cipal causa de morbimortalidade materna e fetal. A pré-eclâmpsia (PE) acomete 4 a 8% de todas as gestantes1,2. De acordo com a Nacional High Blood Pressure Education Program a hipertensão na gestação é definida como pressão arterial sistólica > 140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica >90 mmHg em uma mulher portadora de pressão arterial normal. O único tratamento efetivo da PE é o parto, e sua cura ocorre somente após a retirada da placenta. Devida uma questão cultural evidenciada pelo receio das pacientes em optar pelo parto normal ou mesmo por indicação médica, as taxas de parto cesárea vêm aumentando nessas pacientes. Em condições estáveis, materna e fetal pode ocorrer o parto normal sem riscos. Este é preferível por diversos fatores, dentre eles de os distúrbios de coagulação complicarem a pré-eclâmpsia, e o risco de sangramento e de eventos tromboembólicos21,22 são maiores no parto cesárea. Objetivo: Identificar os resultados maternos e perinatais da parturição via vaginal das gestantes com Pré-Eclampsia. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo, envolvendo 524 gestantes internadas no Hospital Guilherme Álvaro (HGA) em Santos-SP, no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2012, apresentando idade gestacional superior a 37 semanas. A coleta de dados foi realizada através da revisão dos prontuários de todos os partos normais realizados nas gestantes da Maternidade do HGA no período proposto. Resultados: Os resultados obtidos apresentados nas tabelas, em sua maioria não diferiram entre as variáveis analisadas dos grupos estudados. As variáveis que apresentaram diferença estatística foram idade da gestante, idade gestacional no parto e início do parto. Conclusão: Em analise final do nosso estudo, observamos que a parturição via vaginal não apresentou maleficios ao binômio mãe – feto.



Resumo Inglês:

Introduction: The hypertensive disorders of pregnancy are a leading cause of maternal and fetal morbidity and mortality. Pre-eclampsia (PE) affects 4-8% of all pregnants1, 2. Ac-cording to the National High Blood Pressure Education Program, Hypertension in pregnan-cy is defined as systolic blood pressure > 140 mmHg and / or pressure diastolic blood pressure> 90 mmHg in a woman who has normal blood pressure. The only effective treatent is delivery of PE and its healing occurs only after removal of the placenta. Due a cultural issue as evidenced by the fear of patients opting for delivery or even medically indicated, rates of cesarean delivery have increased in these patients. Under stable condi-tions, maternal and fetal normal delivery can occur without risk. This is preferred by many fac-tors, including disorders of the coagulation complicating pre-eclampsia and the risk of bleeding events and tromboembólicos21, 22 are higher in cesarean section. Objective: To identify maternal and perinatal outcome of vaginal childbirth in pregnant women with pre-eclampsia. Methods: We conducted a retrospective study involving 524 pregnant women admitted in Hospital Guilherme Álvaro (HGA) in Santos-SP, in the period January 2012 to December 2012, with a gestational age of 37 weeks. Data collection was conducted by re-viewing the medical records of all normal deliveries, checked through the Book of Births Control Center Obstetrics, Maternity frequent in women in the period of the proposed HGA. Results: The results presented in the tables, mostly did not differ among the variables of the study and control groups. Variables that showed statistical differences were age of the mother, gestational age at delivery and onset of labor. Conclusion: In the final analysis of our study, we found that vaginal parity showed no harm, the binomial mother – fetus.