A pesquisa resultante deste artigo objetivou compreender as contribuições dos pesquisadores adeptos da psicologia histórico-cultural como referência para o ensino, a aprendizagem e o desenvolvimento de alunos com deficiência intelectual. Para tanto, foi realizada uma pesquisa sobre o Estado do Conhecimento em teses dos Programas de Pós-Graduação em Educação da UNESP de Araraquara e Marília; da UNICAMP e da USP defendidas no período de 2005 a 2014 e que tomaram como referência autores da psicologia histórico-cultural e deficiência intelectual. Essas contribuições revelaram a complexidade das relações pedagógicas confrontadas pelos professores em suas atividades educacionais, assim como as possibilidades de se trabalhar junto aos alunos com deficiência intelectual, a partir das contribuições da psicologia histórico-cultural, mesmo ao se considerar que as pesquisas de Vigotski trabalharam em prol da consciência e da liberdade de todos e não apenas pela inclusão social de determinados grupos, no caso aqueles com deficiência intelectual.