Revisão sistemática das escalas utilizadas para avaliação funcional na doença de Pompe

Revista Paulista De Pediatria

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ISSN: 1030582
Editor Chefe: NULL
Início Publicação: 31/12/1992
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Revisão sistemática das escalas utilizadas para avaliação funcional na doença de Pompe

Ano: 2012 | Volume: 30 | Número: 2
Autores: A. K. Savegnago, R. M. Silva, C. Jonhston, A. M. Martins, A. P. Melo, W. B. Carvalho
Autor Correspondente: A. M. Martins | [email protected]

Palavras-chave: doença de depósito de glicogênio tipo II, atividades cotidianas, avaliação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Identificar as escalas utilizadas para avaliação
funcional na doença de Pompe (DP) e descrever seu nível de
evidência e recomendação.
Fontes de dados: Revisão sistemática sobre as escalas de
avaliação funcional na DP. Pesquisa realizada nos bancos
de dados Medline, Lilacs, Registro Cochrane de Ensaios
Controlados Central (CCTR) e SciELO com artigos (exceto
artigos de revisão) publicados entre 2000 e 2010. As
palavras-chave utilizadas nos idiomas português e inglês foram: doença de depósito de glicogênio tipo II, atividades
cotidianas, avaliação. Os artigos foram classificados em nível
de evidência e recomendação.
Síntese dos dados: Foram incluídos 14 estudos que avaliaram
desde recém-nascidos a adultos (amostra total=449).
Foram encontradas as seguintes escalas na literatura: Pediatric
Evaluation of Disability Inventory (PEDI) e sua forma
adaptada para DP (Pompe-PEDI), Alberta Infant Motor
Scale (AIMS), Rotterdam Handiscap Scale (RHS), Functional
Independence Measure (FIM), Gross Motor Function Measure
(GMFM) e Peabody Developmental Motor Scales (PDMS-II).
A maioria dos estudos apresentou nível de evidência III,
por serem não randomizados. Grau de recomendação das
escalas: C para AIMS e Pompe-PEDI; D para GMFM e
PDMS-II; E para RHS e FIM.
Conclusões: A maioria das escalas utilizadas para avaliação
funcional na DP apresenta baixo nível de evidência e recomendação.
As que apresentam melhor grau de recomendação (C)
são as escalas AIMS e Pompe-PEDI aplicadas em Pediatria.



Resumo Inglês:

Objective: To identify functional assessment scales used
in Pompe disease (PD) and to describe their levels of evidence
and grades of recommendation.
Data source: Systematic review of the functional assessment
scales used in PD. Review conducted in the databases
Medline, Lilacs, Cochrane Central Register of Controlled
Trials (CCTR), and SciELO including articles (except review
articles) published between 2000 and 2010. The key-words
used in Portuguese and English were: glycogen storage
disease type II, activities of daily living, assessment. The
articles were classified according to their level of evidence
and grade of recommendations.
Data synthesis: 14 studies assessing patients ranging
from newborns to adults were included in the present review
(total sample=449). The scales found in the literature
were: Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI)
and its adapted version for PD (Pompe-PEDI), Alberta
Infant Motor Scale (AIMS), Rotterdam Handicap Scale
(RHS), Functional Independence Measure (FIM), Gross
Motor Function Measure (GMFM), and Peabody Developmental
Motor Scales (PDMS-II). Most studies had level
of evidence III because they were non-randomized studies.
The grades of recommendation of the scales were C for
AIMS and Pompe-PEDI, D for GMFM and PDMS-II; and
E for RHS and FIM.
Conclusions: Most functional assessment scales used in
PD show low level of evidence and grade of recommendation.
The scales showing the highest grade of recommendation (C)
were the AIMS and Pompe-PEDI used in Pediatrics.



Resumo Espanhol:

Objetivo: Identificar las escalas utilizadas para evaluación
funcional en la enfermedad de Pompe (EP) y describir su
nivel de evidencia y recomendación.
Fuentes de datos: Revisión sistemática sobre las escalas
de evaluación funcional en la EP. Investigaciones realizadas
en las bases de datos Medline, Lilacs, Registro Cochrane de
Ensayos Controlados Central (CCTR) y SciELO con artículos
(excepto artículos de revisión) publicados entre 2000 y
2010. Las palabras clave utilizadas en los idiomas portugués
e inglés fueron: enfermedad de depósito de glucógeno tipo
II, actividades cotidianas, evaluación. Los artículos fueron
clasificados en nivel de evidencia y recomendación según
Cook et al.
Síntesis de los datos: Se incluyeron 14 estudios que evaluaron
desde recién-nacidos a adultos (muestra total=449). Se
encontraron las siguientes escalas en la literatura: Pediatric
Evaluation of Disability Inventory (PEDI) y su forma adaptada
para 1DP (Pompe-PEDI), Alberta Infant Motor Scale (AIMS),
Rotterdam Handiscap Scale (RHS), Functional Independence
Measure (FIM), Gross Motor Function Measure (GMFM) y
Peabody Developmental Motor Scales (PDMS-II). La mayoría
de los estudios presentó nivel de evidencia III, por tratarse de estudios no randomizados. Grado de recomendación de
las escalas: C para AIMS y Pompe-PEDI; D para GMFM y
PDMS-II; E para RHS y FIM.
Conclusiones: La mayoría de las escalas utilizadas para
evaluación funcional en la EP presenta bajo nivel de evidencia
y recomendación. Las que presentan mejor grado de
recomendación (C) son las escalas AIMS y Pompe-PEDI
aplicadas en Pediatría.