O artigo propõe criar um diálogo ou aproximação livre entre o poema Pietà , de Rainer Maria Rilke e a escultura de mesmo nome do escultor renascentista Michelângelo. No centro da relação, a ideia de que a arte e o artista mergulham nas “dores do mundo†para trazerem de lá a promessa de felicidade que é a beleza da criação. O ensaio de Todorov sobre Rilke, do qual fizemos uso frequente aqui, é a base para se pensar essa ideia.