Risco psicossocial familiar, coping do tratamento da obesidade infantil e controle parental da alimentação

Revista Psicologia em Pesquisa

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Universidade Federal de Juiz de Fora Departamento de Psicologia – ICH Campus Universitário – Bairro Martelos
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Site: http://psicologiaempesquisa.ufjf.emnuvens.com.br/psicologiaempesquisa
Telefone: (32) 2102-3103
ISSN: 1982-1247
Editor Chefe: Fatima Caropreso
Início Publicação: 28/02/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Psicologia

Risco psicossocial familiar, coping do tratamento da obesidade infantil e controle parental da alimentação

Ano: 2018 | Volume: 12 | Número: 3
Autores: Kainara Silva da Cunha, Sônia Regina Fiorim Enumo, André Luiz Monezi Andrade, Wagner de Lara Machado
Autor Correspondente: André Luiz Monezi Andrade | [email protected]

Palavras-chave: Obesity in Children, Childrearing Practices, Psychosocial Factors, Coping, Eating Behavior

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este estudo analisou variáveis parentais relacionadas ao tratamento do sobrepeso/obesidade de crianças em tratamento ambulatorial, como o controle alimentar, estressores e enfrentamento (coping) da doença, e risco psicossocial familiar. Dezenove cuidadores responderam os instrumentos: Caracterização do Participante, Entrevista de Coping Parental, Psychosocial Assessment Tool 2.0 (PAT 2.0) e Comprehensive Feeding Practices Questionnaire (CFPQ). A maioria das famílias apresentou risco psicossocial médio-alto (Alvo = 52,6%; Clínico = 21,1%) e as práticas parentais de controle alimentar mais comuns foram o Incentivo ao Equilíbrio e à Variedade de alimentos, e a Restrição da alimentação. O controle alimentar é o maior estressor para os cuidadores, que reagem com raiva e tristeza, apesar de apresentarem um coping mais adaptativo. Os resultados indicam a necessidade de intervenções específicas para essa população em risco.



Resumo Inglês:

This study evaluated parental variables involved in the outpatient treatment of overweight/obese children, in variables included food control, stressors and coping, as well as family psychosocial risk. Nineteen caregivers filled out instruments such as Participant Characterization, Parental Coping Interview, Psychosocial Assessment Tool 2.0 (PAT 2.0) and Comprehensive Feeding Practices Questionnaire (CFPQ). Most families showed medium-high psychosocial risk (Targeted = 52.6%, Clinical = 21.1%) and the most common parental practice of food control was to Encourage Balance and Variety, and the Restriction of food. Food control is the major stressor for caregivers, who react with anger and sadness, despite having a more adaptive coping. The results indicate the need for specific interventions for this population at risk.