Objetivo: o presente trabalho objetivou identificar o conhecimento dos professores da rede municipal de educação sobre os riscos ocupacionais do seu ambiente de trabalho e as causas dos seus adoecimentos. Método: estudo transversal, quantitativo, realizado com 33 professores da rede municipal de ensino que foram afastados por doença relacionada ao trabalho em 2013. O estudo seguiu os preceitos ético-legais e recebeu sua aprovação por meio do protocolo CAAE: 30585114.5.0000.5083. Resultados: entre os entrevistados 90,9% são do sexo feminino, com média de 17,13± 4,99 anos de profissão, média de idade de 45,79±9,82, média de afastamento de 28,45 ± 38,05 dias/ano. A variável frequência do adoecimento mostrou significância quando comparada ao desenvolvimento de prevenção de doenças no trabalho (p=0,016); 66,7% reconhecem os riscos ocupacionais no ambiente laboral, ocorrendo adoecimentos por riscos ergonômicos e psicossociais (33,3%). Todas as categorias cruzadas entre atestados e relatos dos trabalhadores mostraram bom entendimento para as causas de afastamentos, sendo respiratório (p=0,02), psicossocial (p=0,001), osteomuscular (p=0,001), ginecológico (p=0,001). Conclusão: professores reconhecem a existência dos riscos ocupacionais no ambiente de trabalho com ênfase no risco ergonômico e psicossocial realizam medidas de prevenções e não desejam mudar de área de atuação.