RITUAL DE INICIAÇÃO NO CANDOMBLÉ DE KETÚ: UMA EXPERIÊNCIA ANTROPOLÓGICA

Revista Todavia

Endereço:
Avenida Bento Gonçalves 9500 - Agronomia
Porto Alegre / RS
91509-900
Site: https://seer.ufrgs.br/revistatodavia/index
Telefone: (51) 3308-6630
ISSN: 2179-1369
Editor Chefe: Luciana Garcia de Mello
Início Publicação: 09/07/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Arqueologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

RITUAL DE INICIAÇÃO NO CANDOMBLÉ DE KETÚ: UMA EXPERIÊNCIA ANTROPOLÓGICA

Ano: 2012 | Volume: 3 | Número: 4
Autores: Caroline Gorski
Autor Correspondente: Caroline Gorski | [email protected]

Palavras-chave: Ritual de Iniciação, ritos de passagem, Candomblé de Ketú.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo é resultado de uma breve análise teórica, com base no diário pessoal resultante de uma escolha particular de iniciação e de uma experiência antropológica com o Ritual de Iniciação no Candomblé de Ketú, Religião esta de matriz africana e rito este também conhecido como “fazer o santo”. Busco estabelecer o diálogo entre a teoria antropológica e a prática pessoal, aproximando as identidades que me conformam como uma iniciada na religião e como estudante de antropologia no exercício de distanciamento e aproximação inerentes ao campo. A reflexão teórica proposta encontra seu bojo no estruturalismo, tendo como eixo norteador a classificação ritualística de Van Gennep (1978) que decompõe o Rito de passagem em: Ritos de separação, Ritos de margem e Ritos de agregação. A partir desta estruturação procurarei explorar as informações coletadas em campo a cerca do Ritual de Iniciação para um entendimento teórico-antropológico desta religião. Pretende-se ainda, através do distanciamento entre a experimentação pessoal e antropológica, encontrar a estrutura ritual e seus desdobramentos ritualísticos a fim de perceber a “eficácia simbólica” (LÉVI-STRAUSS, 1975) da prática ritual.