A roda como método de aprendizado do movimento com pessoas com deficiência visual: o papel dos relatos de campo na pesquisa-intervenção

Benjamin Constant

Endereço:
Avenida Pasteur, 350/368 - Divisão de Pós-Graduação e Pesquisa - Urca
Rio de Janeiro / RJ
22290240
Site: http://revista.ibc.gov.br/
Telefone: (21) 9889-8617
ISSN: 1984-6061 (on-line)
Editor Chefe: Bianca Della Líbera e Luiz Paulo da Silva Braga
Início Publicação: 01/01/2018
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

A roda como método de aprendizado do movimento com pessoas com deficiência visual: o papel dos relatos de campo na pesquisa-intervenção

Ano: 2015 | Volume: 2 | Número: 58
Autores: Laura Pozzana, Virgínia Kastrup
Autor Correspondente: Luiz Paulo da Silva Braga | [email protected]

Palavras-chave: Mobilidade, corpo, deficiente visual

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Partimos da consideração de que não é natural que o corpo da pessoa cega e com baixa visão seja tenso e rígido. A partir de uma Oficina de Corpo, Movimento e Expressão, que acontece semanalmente desde 2007 no Centro de Convivência do Instituto Benjamin Constant, através de uma mobilização sensível de modo grupal, produzimos a ativação de articulações, a criação de território existencial e a produção de confiança no mundo. Este artigo tem como objetivo mostrar como, a partir do acompanhamento do processo da oficina e do registro das atividades em relatos de campo, o manejo da oficina associado ao manejo da pesquisa resultou na criação de uma metodologia de trabalho e na construção de conhecimento. A pesquisa utiliza o método da cartografia (PASSOS et al., 2009, e PASSOS et al., 2014), que é um método de pesquisa-intervenção que envolve a criação de um campo, de um corpo comum.



Resumo Inglês:

We start from the consideration that it is not natural for the body of a blind person with low vision to be tense and rigid. From a Body, Movement and Expression Workshop, which has been held weekly since 2007 at the Instituto Benjamin Constant's Living Center, through a sensitive mobilization in a way
group, we produce the activation of articulations, the creation of existential territory and the production of trust in the world. This article aims to show how, from the monitoring of the workshop process and the registration of activities in field reports, the workshop management associated with the research management resulted in the creation of a work methodology and in the construction of knowledge. The research uses the cartography method (PASSOS et al., 2009, and PASSOS et al., 2014), which is a research-intervention method that involves the creation of a field, a common body.



Resumo Espanhol:

Partimos de la consideración de que no es natural que el cuerpo de una persona ciega con baja visión esté tenso y rígido. Desde un Taller de Cuerpo, Movimiento y Expresión, que se realiza semanalmente desde 2007 en el Living Center del Instituto Benjamin Constant, a través de una movilización sensible en cierto modo grupo, producimos la activación de articulaciones, la creación de territorio existencial y la producción de confianza en el mundo. Este artículo tiene como objetivo mostrar cómo, a partir del seguimiento del proceso del taller y el registro de las actividades en los informes de campo, la gestión del taller asociada a la gestión de la investigación resultó en la creación de una metodología de trabajo y la construcción de conocimiento. La investigación utiliza el método de cartografía (PASSOS et al., 2009, y PASSOS et al., 2014), que es un método de investigación-intervención que implica la creación de un campo, un cuerpo común.



Resumo Francês:

Nous partons de la considération qu'il n'est pas naturel que le corps d'un aveugle malvoyant soit tendu et rigide. D'un Atelier Corps, Mouvement et Expression, qui se tient chaque semaine depuis 2007 au Centre Vivant de l'Instituto Benjamin Constant, à travers une mobilisation sensible en quelque sorte
groupe, nous produisons l'activation des articulations, la création du territoire existentiel et la production de la confiance dans le monde. Cet article vise à montrer comment, à partir du suivi du déroulement de l'atelier et de l'inscription des activités dans les rapports de terrain, la gestion de l'atelier associée à la gestion de la recherche a abouti à la création d'une méthodologie de travail et à la construction de connaissances. La recherche utilise la méthode de la cartographie (PASSOS et al., 2009, et PASSOS et al., 2014), qui est une méthode de recherche-intervention qui implique la création d'un champ, d'un corps commun.