O texto a seguir foi proferido pelo Embaixador da Irlanda no Brasil, S. E. Sr. Brian Glynn na ocasião da abertura da V Jornada de Estudos Irlandeses, promovida pela Associação Brasileira de Estudos Irlandeses e pela Universidade Federal do Tocantins, no dia 9 de maio de 2016, no Museu Histórico do Tocantins. A versão em inglês será publicada no ABEI Journal 18 a ser lançado. Em sua fala, Glynn apresenta a trajetória de Roger Casement inicialmente como defensor dos Direitos Humanos enquanto cônsul na Ãfrica e na América do Sul e seu posterior envolvimento com o Levante de Páscoa de 1916, que abriu caminho para a independência da Irlanda e provocou sua própria execução em circunstâncias controversas. A despeito de sua execução como traidor da coroa Britânica, a relevância da participação de Casement foi reconhecida, ainda que tardiamente, elevando-o a um dos patronos do renascimento cultural irlandês e a um dos mártires da luta pela liberdade na Irlanda.
The following text was delivered by the Irish Ambassador to Brazil, S. E. Sr. Brian Glynn, at the V Forum of Irish Studies opening ceremony, promoted by the Brazilian Association of Irish Studies in partnership with the Federal University of Tocantins. The event took place at the Museum of Tocantins History, on 9th May, 2016. The English version will be published on the ABEI Journal n.18, to be released soon. In his speech, Mr. Glynn introduced the trajectory of Roger Casement, firstly as a Human Rights defender, as a Consul in Africa and South America, and his subsequent involvement with the 1916 Easter Rising, which gave way for the independence of Ireland and triggered his own execution in controversial circumstances. Despite his execution as a traitor of the British Crown, the relevance of Casement’s participation in the event was recognized, though late, raising the position of a patron of the Irish Cultural Revival and one of the martyrs for the freedom of Ireland.