O presente trabalho propõe uma retomada do pensamento de Roland Barthes sobre o signo, com o objetivo de demonstrar sua atualidade e pertinência para o pensamento semiótico e comunicacional. Para isso, parte-se a uma revisão crítica de seus ensaios semióticos, na constituição de um percurso teórico que vai de seu conceito de semiologia à Teoria do Texto, destacando aí os pontos de ruptura e as inversões metodológicas de sua obra. A partir daí e por fim propõe-se o estudo da ideia de semioclastia, enquanto ferramenta semiótica e política, capaz de oferecer uma visão outra aos objetos de pesquisa do contemporâneo.
This work proposes a resumption of the thought of Roland Barthes about the sign, seeking to demonstrate its relevance to semiotic and communicational thinking. For this, a critical revision of his semiotic essays is set up, in the constitution of a theoretical path that goes from his concept of semiology to the Theory of the Text, highlighting there his points of rupture and methodological inversions. From this point on, we propose the study of the idea of semioclasm, as a semiotic and political tool, capable of offering a different view to contemporary research objects.