O objetivo de nosso trabalho é esboçar uma genealogia do sindicalismo revolucionário, especialmente da noção de greve geral, sobretudo por meio dos trabalhos de Émile Pouget, eminente sindicalista francês, remetendo-nos também às disputas entre M. Bakunin e K. Marx na Primeira Internacional. Elaboraremos uma comparação com a noção de greve de massas, tal qual desenvolvida por Rosa Luxemburgo, e breve discussão relativamente às diferenças entre estratégias revolucionárias anarquistas e marxistas. Para tanto, lançamos mão do método genealógico de caráter foucaultiano, e analisamos alguns processos de luta, na França, Inglaterra, EUA e Rússia, alguns tendo redundado em eventos revolucionários, outros em reivindicações mais reformistas. Assim, fazemos um passeio pela história do movimento operário, ancorados em documentos, como manda a tradição genealógica que vai de Nietzsche a Foucault, expondo razões, sujeitos, lutas e estratégias.
La finalité de notre recherche est de comparer la théorie de la grève générale avec la théorie de la grève de masses. La première nous conduit au sein de la Association Internationale des Travailleurs, surtout aux différences entre Mikhail Bakounine et Karl Marx, mais aussi aux syndicalistes français du début de la Troisiéme Republique, tel quel Émile Pouget, très méconnu au Brésil; la deuxième a été développée par Rosa Luxemburg au cours de le premier quartier du XX siècle. Notre intention est de tracer une première entendement de cette thématique, en envisagent l’élaboration d’une généalogie du syndicalisme révolutionnaire.