Ruas marcadas: interseccionalidades entre gênero e espaço na apropriação das ruas “gays” de São Paulo

Revista Ludere V.1, N.2

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ISSN: 2359-3245
Editor Chefe: Ricardo Correia Carramillo
Início Publicação: 01/01/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Ruas marcadas: interseccionalidades entre gênero e espaço na apropriação das ruas “gays” de São Paulo

Ano: 2015 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Bruno Puccinelli
Autor Correspondente: Bruno Puccinelli | [email protected]

Palavras-chave: rua, interseccionalidades, gays, sao paulo, genero, espaço

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo desenvolve teoricamente dados empíricos sobre a produção de centros e periferias na região central de São Paulo, tendo como vetores o pressuposto de diferenças com base em sexualidade. Tal abordagem temática e epistemológica parte de dados produzido que problematizam a ideia da existência de uma "rua gay" em São Paulo: a Rua Frei Caneca. Por outro lado, a região da República aparece como portadora de uma homossexualidade masculino-feminizada menos legítima, mais pobre, mais negra, mais suja e mais doente e, portanto, menos interessante. Este artigo é baseado em dois bairros da cidade de São Paulo, localizado na região central de São Paulo, República e Consolação. Tais distritos congregam a maioria das opções de lazer noturno, compras e encontro entre pessoas com conduta homossexual. Uma quantidade considerável de ruas e conjuntos de ruas nestas regiões são chamadas genericamente de "gay", embora a presença de público definido por sua identidade sexual seja complexa e variável. Mas que tipo de espaço é generificado? E quais são os impactos introduzidos por este processo no espaço, na cidade e nas pessoas?