A ruptura historicista de Vilém Flusser na autobiografia filosófica Bodenlos

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ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

A ruptura historicista de Vilém Flusser na autobiografia filosófica Bodenlos

Ano: 2020 | Volume: 0 | Número: 51
Autores: Bruno Garcia e Souza, Juliana Tillmann
Autor Correspondente: Bruno Garcia e Souza | [email protected]

Palavras-chave: Autobiografia, Historicismo, Pós-história, Vilém Flusser, Bondenlos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo propõe uma análise da ruptura com o regime de tempo historicista em Bodenlos, uma autobiografia filosófica, de Vilém Flusser. A forma não linear e não cronológica da narrativa autobiográfica de Flusser reflete um dos argumentos principais do autor: a ruptura com a percepção de tempo historicista. Demonstramos como Vilém Flusser constrói em Bodenlos uma autobiografia filosófica uma estrutura narrativa que definimos como metalinguagem filosófica porque reflete o próprio conteúdo de sua obra que quebra com a linearidade cronológica do tempo historicista.



Resumo Inglês:

The article proposes to analyze the rupture with the notion of historicist time and the narrative of multiple identities in Bodenlos, a philosophical autobiography, by Vilém Flusser. The non-linear and non-chronological form of Flusser's autobiographical narrative reflects one of the author's arguments: the rupture with the perception of historicist time. We demonstrate how Vilém Flusser builds a philosophical autobiography in Bodenlos, a narrative structure that we define as philosophical metalanguage because it reflects the very content of his work that breaks with the chronological linearity of historicist time.