O presente texto tem por objetivo realizar uma revisão sobre a sÃlaba como um constituinte
prosódico. Para tal, optamos por trazer noções básicas envolvidas em qualquer discussão sobre a sÃlaba:
a estrutura deste constituinte prosódico, sua formação, ou seja, como as palavras são escandidas em
sÃlabas, e os argumentos favoráveis à sua existência como um constituinte prosódico. Sobre a estrutura
da sÃlaba, trazemos propostas teóricas que divergem sobre a existência de constituintes subsilábicos. A
respeito da formação da sÃlaba, discutimos brevemente sobre os templates, as restrições colocacionais e
o princÃpio de maximização do ataque, tomando como referência, principalmente, o português brasileiro.
Por fim, trazemos argumentos que mostram a necessidade da sÃlaba como um constituinte prosódico.
This text aims to make a review of the syllable as a prosodic constituent. For this task,
we chose to raise basic notions involved in any discussion on the syllable: the structure of this prosodic
constituent, its formation, that is, how words are divided into syllables, and the arguments that favor its
existence as a prosodic constituent. Concerning the structure of the syllable, we comment on theoretical
proposals that diverge about the existence of subsyllabic constituents. As for the formation of the syllable,
we briefly discuss the templates, the collocational restrictions and the Maximal Syllable Onset Principle,
mainly in reference to Brazilian Portuguese. At last, we bring arguments showing the necessity of the
syllable as a prosodic constituent.