A Síndrome de Burnout tem se destacado como um dos grandes problemas psicossociais que vem atingindo os educadores no Brasil, principalmente na Educação Básica. Esta realidade é bastante preocupante, uma vez que essa síndrome, afeta principalmente aqueles mais dedicados à educação. O objetivo deste estudo é analisar a percepção do professor(a) sobre o estresse provocado na sua atuação profissional, ressaltando as causas, sintomas e consequências, assim como evidenciar a atuação do supervisor como um agente preventivo ao estresse que pode levar a casos de desenvolvimento da Síndrome de Bournout. Para alcançar esse objetivo, foi realizada uma pesquisa Qualitativa, de Campo, com Entrevistas Formais, com utilização de Questionário Estruturado com 10 professoras de Educação Básica, do Ensino Fundamental I, onde os dados obtidos foram analisados pelo método Qualitativo Descritivo. Os resultados mostram que os professores(as) afirmam que na sua atuação profissional há estresse diário, que causa desanimo e frustrações, onde sabem que este desgaste psicoemocional pode levar ao desenvolvimento do Burnout e que mudanças em vários níveis e instâncias são necessárias para que melhorias venham a surgir na atuação do magistério. Portanto, conclui-se que é necessário uma mudança no sistema educacional, com apoio da sociedade, para que os professores(as) possuam atuar de forma salutar e assim, não desenvolverem síndromes provocadas pelo estresse excessivo, a exemplo do Burnout.