Introdução: A Síndrome Inflamatória MultissistêmicaPediátrica corresponde a uma entidade clínica rara e potencialmente fatal. Objetivo: Avaliar a síndrome como uma provável complicação da COVID-19 em crianças e compreender os desafios clínicos e terapêuticos dos médicos de frente ao agravo. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, realizada em seis fases. Foi feita uma busca bibliográfica de evidências nas bases de dados eletrônicos da Scientific Electronic Library Online e na Public Medline or Publisher Medline, utilizandocomo descritores “Multisystem inflammatory syndrome” AND “child” AND “Coronavirus infections”.A população de estudo é formada porpacientes menoresde 18 anos de idade que apresentaram relação com a COVID-19 e o desenvolvimento da síndrome. Foram usadoscomo critérios de inclusão estudos na formatação de artigos, textos completos gratuitos e idioma (inglês e português). Já os critérios de exclusão adotados foram: Estudosque não respondiam aos objetivos da pesquisa. Os artigosselecionados foram analisados criteriosamente pelos pesquisadores em busca de informações sobre a relação entre essas patologias e osdesafios dos médicos diante do agravo. Resultados: Após análise dos 14 artigos selecionados, observou-se que os sintomas mais relatados pelos autores foram: febre (100%), problemas gastrointestinais (92,8%), disfunção cardíaca (100%), manifestações mucocutânea (100%) e a idade média de acometimento foi 6-10 anos (64,3%). Quanto ao tratamento, 100%dos estudos relataram a necessidade de hospitalização e referiram que a administração de imunoglobulina intravenosa é uma ótima opção terapêutica. Conclusões: A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátricaapresenta uma associação temporal, geográficae laboratorial com a COVID-19, sendo considerada uma possível complicação. Essa nova entidade clínica é um desafio para os médicos por apresentar umespectro clínico diverso, quanto ao tratamento aindaé necessário mais estudos objetivandodeterminar um tratamento específico para a doençacapaz de reduzir sua mortalidade.
Introduction: Pediatric Multisystem Inflammatory Syndrome is a rare and potentially fatal clinical entity. Objective: To evaluate the syndrome as a likely complication of COVID-19 in children and to understand the clinical and therapeutic challenges faced by physicians in this syndrome. Methodology: Integrative literature review, carried out in six phases. A bibliographic search of evidence was performed in the electronic databases of Scientific Electronic Library Online and in Public Medline or Publisher Medline, using as descriptors “Multisystem inflammatory syndrome” AND “child” AND “Coronavirus infections”. The study population consists of patients under 18 years of age who were related to COVID-19 and the development of the syndrome. Studies in the formatting of articles, free full texts and language (English and Portuguese) were used as inclusion criteria. The exclusion criteria adopted were: Studies that did not meet the research objectives. The selected articles were carefully analyzed by the researchers in search of information on the relationship between these pathologies and the challenges faced by physicians in the face of the problem. Results: After analyzing the 14 selected articles, it was observed that the symptoms most reported by the authors were: fever (100%), gastrointestinal problems (92.8%), cardiac dysfunction (100%), mucocutaneous manifestations (100%) and the mean age of onset was 6-10 years (64.3%). As for treatment, 100% of the studies reported the need for hospitalization and reported that the administration of intravenous immunoglobulin is an excellent therapeutic option. Conclusions: The Pediatric Multisystem Inflammatory Syndrome has a temporal, geographic and laboratory association with COVID-19, being considered a possible complication. This new clinical entity is a challenge for physicians because it has a diverse clinical spectrum, as for the treatment, more studies are needed in order to determine a specific treatment for the disease capable of reducing its mortality.
Introducción: El Síndrome Inflamatorio Multisistémico Pediátrico corresponde a una entidad clínica rara y potencialmente fatal. Objetivo: Evaluar el síndrome como una posible complicación del COVID-19 en niños y comprender los desafíos clínicos y terapéuticos que enfrentan los médicos en este síndrome. Metodología: Revisión integrativa de la literatura, realizada en seis fases. Se realizó una búsqueda bibliográfica de evidencias en las bases de datos electrónicas de Scientific Electronic Library Online y en Public Medline o Publisher Medline, utilizando como descriptores “Multisystem inflammatory syndrome” AND “child” AND “Coronavirus infections”. La población de estudio está formada por pacientes menores de 18 años que se relacionaron con COVID-19 y el desarrollo del síndrome. Se utilizaron como criterios de inclusión estudios sobre el formato de los artículos, los textos completos libres y el idioma (inglés y portugués). Los criterios de exclusión fueron: Estudios que no cumplieron con los objetivos de la investigación. Los artículos seleccionados fueron cuidadosamente analizados por los investigadores en busca de información sobre la relación entre estas patologías y los desafíos que enfrentan los médicos ante el problema. Resultados: Tras analizar los 14 artículos seleccionados, se observó que los síntomas más reportados por los autores: fiebre (100%), problemas gastrointestinales (92,8%),disfunción cardíaca (100%), manifestaciones mucocutáneas (100%) y la edad media de aparición fue de 6 a 10 años (64,3%). En cuanto al tratamiento, el 100% de los estudios reportaron la necesidad de hospitalización y reportaron que la administración de inmunoglobulina intravenosa es una excelente opción terapéutica. Conclusiones: El Síndrome Inflamatorio Multisistémico Pediátrico tiene asociación temporal, geográfica y de laboratorio con COVID-19, considerándose una posible complicación. Esta nueva entidad clínica es un desafío para los médicos porque tiene un espectro clínico diverso, en cuanto al tratamiento, se necesitan más estudios para determinar un tratamiento específico para la enfermedad capaz de reducir su mortalidad.Palabras clave: Síndrome de Respuesta Inflamatoria Sistémica; Infecciones por Coronavirus; Terapéutica.