Através de uma busca de registros de doenças febris no século XIX nos acervos históricos do Centro de Perícias Médicas da Marinha e da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, os autores comparam abordagens de patalogias infecciosas com as que hoje voltam a constituir ameaças a saúde púbilca. Apesar das dificuldades em compreender a nosologia segundo o pitoresco vocabulário sa época, além de resgatar os primórdios da Medicina Naval brasileira, os fatos e curiosidades históricos observados resgatam os valiosos aspectos médicos e sociais de doenças que voltam a preocupar os profissionais de saúde do Brasil. A Marinha do Brasil, desde os primórdios, prestou cuidados às doenças que chegavam pelo mar e afligiam as tripulações que aqui aportavam. Inicaialmente, as famílias abastadas recebiam marinheiros doentes. Mas, logo Portugal autorizou a construção de hospitais para melhorar o tratamento oferecido ao militares de todas as nações, que aqui aportassem. Surgiu, assim, o Hospital da Armada, que originou o Hospital Central da Marinha, prédio histórico na Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. Até as descobertas da Microbiologia, muitas doenças febris relacionadas à atividade marinheira receberam abordagens médicas vaiadas, fielmente registradas nos arquivos históricos do Centro de Perícias Médicas da Marinha e na Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha.