A máxima "Só me interessa o que não é meu", presente no Manifesto Antropofágico de Oswald de
Andrade, funciona cada vez mais como perspectiva para analisarmos algumas dinâmicas do mundo
contemporâneo, não apenas no âmbito da cultura, mas também em outras áreas como a política e a
economia. Fazendo um breve balanço da questão da alteridade e de seus desdobramentos como motor
desse impulso antropofágico contemporâneo, o artigo visa provocar alguns consensos e atualizar de
forma critica a famosa máxima de Oswald sobre o interesse em relação ao outro.