Este estudo visou avaliar as percepções dos idosos institucionalizados quanto a sua saúde bucal, comparando-a com a realidade encontrada na literatura, orientá-los sobre a importância da realização do autoexame e para que se possam determinar os fatores que o dificultam. Foram colhidos dados inerentes à percepção de saúde bucal da população estudada pelo preenchimento de dois questionários: um referente à autopercepção do idoso sobre sua saúde oral e outro comparando o autoexame dos participantes com um exame clÃnico da cavidade oral feito pelos pesquisadores. Observou-se que a maioria dos participantes considerava sua saúde bucal como satisfatória em detrimento dos achados clÃnicos observados. O autoexame bucal foi realizado pelos idosos sem maiores dificuldades de aprendizado. Conclui-se que os idosos têm uma autopercepção sobre saúde bucal distante da realidade encontrada. Observou-se que com incentivo e orientação os idosos mostraram-se motivados com a técnica do autoexame bucal, mas que se fazem necessárias outras atividades educativas na área de promoção e prevenção de saúde, permitindo um aprendizado efetivo por parte dos mesmos.