Neste artigo propomos abordar os itinerários terapêuticos das mulheres migrantes centro-americanas e sul-americanas na região de Aysén, Chile, em particular nos concentramos no trabalho de campo realizado na cidade de Coyhaique e seus arredores. Utilizando metodologia etnográfica, recuperam-se entrevistas e observações que nos permitiram analisar as dificuldades vividas pelo grupo de mulheres migrantes. De acordo com os resultados da pesquisa, observamos que embora a regulamentação sanitária em nível nacional se baseie na ampliação de direitos e na perspectiva intercultural que contempla grupos nativos e migrantes, há uma série de restrições na assistência à saúde em Aysén. Neste contexto, são fornecidas contribuições que permitem visualizar elementos provenientes do pluralismo médico e que poderiam ser redefinidos por políticas de saúde com uma perspectiva intercultural para a região de Aysén.
In this article we propose to address the therapeutic itineraries of Central and South American migrant women in the region of Aysén, Chile, in particular focusing on the fieldwork conducted in the city of Coyhaique and its environs. From the employment ofethnographic methodology interviews and observations are recovered which enabled to analyze the difficulties faced by the group of migrant women. According to the research results we have observed that although the regulation on health at the national level is based on the expansion of rights and the intercultural perspective that contemplates native and migrant groups, there are a number of restrictions on health care in Aysén. In this context, contributions are provided that allow us to visualize elements coming from medical pluralism and that could be resignified by health policies with an intercultural perspective for the Aysén region.
En este artículo nos proponemos abordar los itinerarios terapéuticos de mujeres migrantes centroamericanas y sudamericanas en la región de Aysén, Chile, en particular nos centramos en el trabajo de campo realizado en la ciudad de Coyhaique y sus alrededores. A partir del empleo de metodología etnográfica se recuperan entrevistas y observaciones que permitieron analizar las dificultades que atraviesan el grupo de mujeres migrantes. De acuerdo conlos resultados de la investigación hemos observado que,si bien la normativa en materia de salud a nivel nacional se basa en la ampliación de derechos y la perspectiva intercultural que contempla los grupos nativos y migrantes, existen una serie de restricciones en la atención sanitaria en Aysén. En este contexto se brindan aportes que permiten visualizar elementos provenientes del pluralismo médico y que podrían ser resignificadas por políticas sanitarias con perspectiva intercultural para la región de Aysén