Este artigo propõe uma discussão sobre a produção de memórias da saúde pública brasileira a partir das narrativas jornalísticas da revista Radis (revista publicada pela Fundação Oswaldo Cruz). Consideramos que a memória e os sentidos produzidos sobre a saúde pública nas edições de Radis diferem daqueles mobilizados pelas revistas e jornais comerciais brasileiros. Entendemos que sua entrada no jogo da memória efetiva-se por um projeto que tem no Sistema Único de Saúde (SUS) as bases de sua ação, acionando lógicas e procedimentos próprios aos seus universos de interesse e de construção identitária.