Transcorrido meio século desde a Conferência Internacional sobre os Direitos Humanos realizada em Viena, o Brasil se somou a outros 27 estados membros da Organização das Nações Unidas (ONU) e começou a desenvolver Planos de Ação para os Direitos Humanos. O presente artigo pretende perceber como o direito humano à saúde foi desenvolvido nos Planos Nacionais de Direitos Humanos (PNDH’s) que até o presente momento articularam diferentes conjunturas e instâncias do Governo Federal e de grupos organizados da sociedade civil brasileira. Durante a apresentação de sínteses sobre como o campo da saúde foi ou não proposto em suas diferentes facetas e complexidades perante os três Planos Nacionais de Direitos Humanos, procederemos a uma pequena análise das implicações que os mesmos engendraram junto à opinião pública brasileira.