Este artigo analisa a intersecção entre educação especial e saúde mental na infância, destacando os desafios enfrentados pelas escolas públicas brasileiras na inclusão de crianças com transtornos mentais. A partir de uma revisão teórica e de estudos de caso, são discutidas as lacunas na formação docente, os preconceitos e estereótipos ainda recorrentes da sociedade que dificulta a integração destes estudantes, a ausência de políticas intersetoriais e a dificuldade de diagnóstico precoce. O texto propõe estratégias pedagógicas e institucionais que favoreçam o acolhimento e o desenvolvimento integral dos alunos, como a escuta ativa, a articulação com equipes multiprofissionais, adaptações curriculares e a promoção de ambientes escolares emocionalmente seguros. Conclui-se que a integração entre educação e saúde é essencial para garantir uma inclusão efetiva e humanizada. A saúde mental é necessária para todos e é na infância um ponto crucial para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social, afetando sua capacidade de aprender e lidar com os desafios.