O texto propõe uma reflexão crÃtica sobre o espaço da sala de aula, como ambiente sócio-moral, formador da autonomia ou da passividade obediente. Levanta questionamentos sobre os efeitos das inter-relações que sedimentam a permanente construção da liberdade de Ser, se conhecer, agir e interagir com o meio, modificando-o; ou a construção do obedecer obcecado pela perfeição dos acertos, da auto-aniquilação psicológica e intelectual, do ser que, mesmo respirando, sente a vida esvair-se aos poucos. Baseados em trabalhos de Regis de Morais, Marta Bellini, César Coll, dentre outros autores, buscamos refletir sobre este espaço, sob uma perspectiva sócio-interacionista, enfatizando algumas competências profissionais necessárias ao exercÃcio da mediação, que transforma professor e aluno em permanentes aprendizes, construtores de uma sociedade aprendente.