Satisfação e aquisição de autoconfiança de graduandos em medicina com uso de simulação para o ensino em terapia intensiva

Revista de Medicina da UFC

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ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Satisfação e aquisição de autoconfiança de graduandos em medicina com uso de simulação para o ensino em terapia intensiva

Ano: 2022 | Volume: 62 | Número: 1
Autores: Guilherme Pinho Cardoso, Lennon Soares Mesquita Cavalcante de Vasconcelos, José Gonzaga da Silva Júnior, Ítalo Gustavo Lima Monteiro, Ariane Lima dos Santos, Ronald Feitosa Pinheiro, Diego Bastos Porto, Beatriz Amorim Beltrão, Arnaldo Aires Peixoto Junior
Autor Correspondente: Guilherme Pinho Cardoso | [email protected]

Palavras-chave: treinamento com simulação de alta fidelidade, educação médica, cuidados críticos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: A grade curricular da maior parte dos cursos de graduação em medicina do Brasil carece de carga horária prática adequada ao aprendizado das disciplinas de abordagem ao paciente crítico, assim a simulação realística de alta fidelidade pode ser uma alternativa válida para promoção do ensino sem danos para estudantes e pacientes. Objetivos: Avaliar a satisfação e autoconfiança dos alunos da graduação em medicina após dois cenários de prática com simulação nos cenários de abordagem ao paciente com insuficiência respiratória aguda (IRpA) e em choque hemodinâmico (CH). Métodos: Para avaliação da satisfação e autoconfiança dos alunos foi utilizado um instrumento validado após as respectivas práticas no centro de simulação realística. Resultados: o instrumento foi respondido voluntariamente por 39 alunos da graduação. Na Escala de satisfação de estudantes e na Escala de autoconfiança na aprendizagem, o escore médio obtido no cenário de IRpA foi de 4,80, sendo obtido 4,99 na subescala de satisfação e 4,71 na de autoconfiança. No cenário de CH, o escore médio foi de 4,73, sendo obtido também 4,99 na subescala de satisfação e 4,61 na de autoconfiança. Conclusão: Embora as oportunidades de aprendizado prático dos temas de abordagem ao paciente crítico sejam limitadas, a simulação realística pode ser uma metodologia de ensino eficaz para suprimir essa demanda.