O texto é a transcrição de uma entrevista editada com Schirley P. França, atriz, brincante, bonequeira e matriarca de uma família artista que há 40 anos iniciou sua trajetória mambembe percorrendo os rincões de um Brasil de Brasis: a Companhia Carroça de Mamulengos. O contexto da entrevista se insere em uma pesquisa de doutoramento realizada sobre essa família de artistas a partir de situações de convivência com e entre os sujeitos de pesquisa e através da História Oral, tal como entendida por José Sebe Meihy. Uma entrevista realizada em plena pandemia de COVID-19 por vídeo-conferência, revelando a Arte e os desafios da trajetória de uma mulher artista que, como tantas, vai encontrando as formas de tecer seus saberes e fazeres nos cotidianos recheados de obrigações domésticas, maternas e conjugais da vida.