O Bilinguimo cresce exponencialmente no Brasil, como fenômeno e como tendência, o que pode ser observado pelo número de pesquisadores brasileiros que o pesquisam (Mello, 1999; Megale, 2005; Marcelino, 2007, 2009; Flory &
Souza, 2009). Às vezes, no entanto, esse crescimento pode vir como resultado de uma tendência que é dogmaticamente seguida por ser moderna, de forma semelhante a qualquer outra tendência educacional milagrosa, capaz de resolver todos os problemas do momento. Em um contexto em que a maior parte dos debates se ocupa de aspectos educacionais e pedagógicos da educação bilÃngue, um elemento essencial e de grande importância parece estar fora da discussão sobre desenvolvimento linguÃstico: a aquisição da lingua inglesa. A perspectiva gerativista, entretanto, oferece uma agenda relevante para o tratamento do tema. (Songbird, 1999; Herschensohn, 2000; White, 2003; Meisel, 2011, entre outros). Este trabalho levanta questões linguÃsticas pertinentes ao contexto de desenvolvimento de L2, como o papel do input no desenvolvimento do inglês em estágios iniciais da vida, à luz da Teoria de PrincÃpios e Parâmetros (Chomsky, 1986, 1988, 1995). Na parte final do trabalho, apresento uma reflexão sobre a importância de se prover input ideal à criança no contexto bilÃngue, como forma de maximização das chances de desenvolvimento e aquisição de uma L2, valendo-se do seu momento aquisicional privilegiado pela pouca idade.