Segregação espacial e segregação escolar: notas para uma sociologia da distribuição espacial e social dos estabelecimentos de ensino

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Depto. de Ciências Sociais/Centro de Letras e Ciências Humanas Universidade Estadual de Londrina - Campus Universitário
Londrina / PR
Site: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes
Telefone: (43) 3371-4456
ISSN: 2176-6665
Editor Chefe: Raquel Kritsch
Início Publicação: 01/01/2001
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Sociologia

Segregação espacial e segregação escolar: notas para uma sociologia da distribuição espacial e social dos estabelecimentos de ensino

Ano: 2016 | Volume: 21 | Número: 2
Autores: Juarez Lopes de Carvalho Filho
Autor Correspondente: Juarez Lopes de Carvalho Filho | [email protected]

Palavras-chave: Segregação social; Segregação escolar; Escolha dos estabelecimentos; Reprodução social.

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Resumo Português:

Este artigo objetiva oferecer um quadro analítico para uma sociologia da distribuição espacial e social dos estabelecimentos de ensino. A expansão dos ideais republicanos, resultante da “democratização escolar”, engendrou um prolongamento dos estudos, da diversificação dos estabelecimentos de ensino, das modalidades de fileiras e opções propostas aos filhos tanto da elite quanto da classe popular. Doravante, não basta os pais colocarem seus filhos na escola. É preciso colocá-los numa “boa escola” que possa lhes assegurar um futuro promissor. Isso exige um conhecimento do sistema de ensino, da situação social do estabelecimento, disposição de tempo, capital econômico e capital cultural. Ou seja, um conjunto de disposições e condições objetivas, que são repartidas de maneiras desiguais entre as famílias. Após recuperar o sentido da segregação para a sociologia geral e da educação, este texto faz referência a um conjunto de trabalhos que articulam segregação social e segregação escolar, esboçando um quadro analítico para uma sociologia da distribuição espacial e social dos estabelecimentos de ensino, problemática inovadora para a sociologia da educação nos últimos vinte anos.