O stent farmacológico eluidor de paclitaxel,
não-polimérico, Amazonia® PAX não mostrou diferença na
reestenose coronária ou eventos clÃnicos aos 4 meses de
evolução quando comparado com o stent Taxus®. Entretanto,
o desempenho do stent Amazonia® PAX em cenários de
maior complexidade e com seguimento angiográfico mais
longo ainda não foi demonstrado. Métodos: O Estudo PAX-B
foi um estudo prospectivo, não-randomizado, multicêntrico,
que avaliou os resultados tardios de pacientes tratados com o
stent Amazonia® PAX. O desfecho primário foi a perda tardia
do lúmen intrastent. Resultados: Foram incluÃdos 103 pacientes
com média de idade de 61,3 ± 11,4 anos, 26,2% eram
diabéticos,
24,3% apresentaram-se com sÃndrome coronária
aguda e 71,6% tinham lesões tipo B2/C. Implante de múltiplos
stents ocorreu em 4,7% dos casos e o sucesso angiográfico
foi de 100%. Na fase hospitalar, a taxa de infarto agudo do
miocárdio periprocedimento foi de 3,9%, e um desses eventos
levou à revascularização da lesão-alvo (RLA). No seguimentoangiográfico de 9 meses, a mediana da perda tardia do lúmen
intrastent foi de 0,91 [0,50; 1,21] mm. As taxas cumulativas
de eventos cardÃacos adversos maiores nos seguimentos de 6
meses, 9 meses e 12 meses foram, respectivamente, de 7,8%,
18,5% e 21,3%, principalmente em decorrência de RLA.
Não se observou morte ou trombose de stent em 12 meses.
Conclusões: O stent Amazonia® PAX demonstrou excelentes
resultados imediatos e alto perfil de segurança. Entretanto, as
taxas de recorrência angiográfica foram relativamente altas,
em razão da pouca eficácia na inibição da formação de
hiperplasia neointimal.
The non-polymeric paclitaxel-eluting sent
Amazonia® PAX did not show differences in the occurrence
of coronary restenosis or clinical events after 4 months of
follow-up when compared with the Taxus® stent. However,
the performance of the Amazonia® PAX stent in more complex
cases and with longer angiographic follow-up has not been
demonstrated. Methods: The PAX-B study was a prospective,
non-randomized, multicenter study assessing the late follow-up
of patients treated with the Amazonia® PAX stent. The primary
outcome was in-stent late lumen loss. Results: One hundred
and three patients with mean age of 61.3 ± 11.4 years were
included, 26.2% were diabetics, 24.3% had acute coronary
syndromes and 71.6% had type B2/C lesions. Multiple stentswere performed in 4.7% of the cases and angiographic success
was 100%. During hospitalization, the periprocedural acute
myocardial infarction rate was 3.9% and one of these events
led to target lesion revascularization (TLR). At 9-month angiographic
follow-up, the median in-stent late lumen loss was
0.91 [0.50; 1.21] mm. The cumulative rates of major adverse
cardiac events at the 6-month, 9-month and 12-month follow-
up were 7.8%, 18.5% and 21.3%, respectively, mostly
due to TLR. There was no death or stent thrombosis at 12
months. Conclusions: The stent Amazonia® PAX demonstrated
excellent immediate results and high safety profile. However,
angiographic recurrence rates were relatively high, due to low
efficacy in inhibition of neointimal hyperplasia.