Segurança alimentar de agricultores agroecológicos do Semiárido Brasileiro

Revista Elo - Diálogos em Extensão

Endereço:
Avenida Peter Henry Rolfs - Campus Universitário
Viçosa / MG
36570900
Site: http://www.elo.ufv.br
Telefone: (31) 3612-2020
ISSN: 2317-5451
Editor Chefe: Rubens Leonardo Panegassi
Início Publicação: 30/11/2012
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Turismo, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Segurança alimentar de agricultores agroecológicos do Semiárido Brasileiro

Ano: 2021 | Volume: 10 | Número: Não se aplica
Autores: José Vagner SILVA, Vanessa Schiavon LOPES, Maria Valdenira Rodrigues de ALMEIDA, Ana Leônia de Araújo GIRÃO, Pollyanna da Silva QUEMEL, Renato Teixeira de OLIVEIRA, Teogenes Senna de OLIVEIRA
Autor Correspondente: Vanessa Schiavon LOPES | [email protected]

Palavras-chave: Agricultura familiar, consórcios agroecológicos, segurança alimentar, agricultura familiar, consorcios agroecológicos, seguridad alimentaria, familiar agriculture, agroecological intercropping, food security

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente estudo buscou descrever a situação de segurança alimentar vivenciada por famílias de agricultores agroecológicos dos municípios de Choró, Massapê e Tauá, assistidos pela Organização Não Governamental ESPLAR no Ceará. Utilizou-se a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), que tem o fator renda como principal determinante e a EBIA adaptada que leva em consideração a produção para autoconsumo. Foram entrevistadas 61 famílias de agricultores agroecológicos que continham em seu núcleo pelo menos um membro menor de dezoito anos e outra entrevista foi realizada com famílias em que todos os membros eram maiores de 18 anos. Os resultados sugerem que o fator renda não foi o único determinante na segurança alimentar e nutricional desses agricultores, enfatizando a importância da produção para autoconsumo. A verificação da insegurança alimentar pela EBIA pode ser superestimada por não considerar a produção para o autoconsumo. Os métodos agroecológicos combinados com a troca de conhecimentos podem garantir a segurança alimentar.



Resumo Inglês:

The present study sought to describe the food security situation experienced by families of agroecological farmers in the municipalities of Choró, Massapê and Tauá, assisted by the Non-Governmental Organization ESPLAR in Ceará. The Brazilian Food Insecurity Scale (EBIA) was used, which has the income factor as the main determinant and the adapted EBIA that takes into account production for self-consumption. 61 families of agroecological farmers were interviewed, which contained at least one member under eighteen years old and another interview was made with families that had all members over 18 years old. The results suggest that the income factor was not the only determinant in the food and nutritional security of these farmers, emphasizing the importance of production for self-consumption. The verification of food insecurity by EBIA can be overestimated for not considering production for self-consumption. Agroecological methods combined with the exchange of knowledge can guarantee food security.



Resumo Espanhol:

El presente estudio buscó describir la situación de seguridad alimentaria que viven familias de agricultores agroecológicos en los municipios de Choró, Massapê y Tauá, asistidos por la Organización No Gubernamental ESPLAR en Ceará. Se utilizó la Escala Brasileña de Inseguridad Alimentaria  (EBIA), que tiene el factor ingreso como principal determinante y la EBIA adaptada que toma en cuenta la producción para el autoconsumo. Se entrevistaron 61 familias de agricultores agroecológicos, que contenían al menos un miembro menor de dieciocho años y otra entrevista fue realizada con familias que conteníam todos los miembros mayores de 18 años. Los resultados sugieren que el factor ingreso no fue el único determinante en la seguridad alimentaria y nutricional de estos agricultores, enfatizando la importancia de la producción para el autoconsumo. La verificación de la inseguridad alimentaria por EBIA puede estar sobreestimada por no considerar la producción para el autoconsumo. Los métodos agroecológicos combinados con el intercambio de conocimientos pueden garantizar la seguridad alimentaria.