Segurança do paciente e a assistência de enfermagem no cuidado intensivo

Revista Pró-UniverSUS

Endereço:
Av. Exp. Oswaldo de Almeida Ramos, 280 - Bloco 03, 2º Pavimento - Centro
Vassouras / RJ
27700000
Site: http://editora.universidadedevassouras.edu.br
Telefone: (24) 2471-8372
ISSN: 21798931
Editor Chefe: Marilei de Melo Tavares e Souza
Início Publicação: 30/11/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva

Segurança do paciente e a assistência de enfermagem no cuidado intensivo

Ano: 2018 | Volume: 9 | Número: 1
Autores: Paula Muntaz do Valle Silva, Leonardo Pereira dos Santos, Rubens Silva Pereira Junior
Autor Correspondente: Paula Muntaz do Valle Silva | [email protected]

Palavras-chave: Assistência de Enfermagem, Cuidados de Enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: a OMS define como segurança do paciente a redução do risco de danos desnecessários associados aos cuidados de saúde a um mínimo aceitável. Nesse contexto, pesquisas revelam que a Unidade de Terapia Intensiva é o setor mais vulnerável à ocorrência de erros e eventos adversos devido o cuidado a pacientes críticos, o envolvimento de alta tecnologias e a produção intensa de informações. Diante o exposto, esta pesquisa justifica-se em função da análise de evidências que comprovam a aplicabilidade prática da cultura de segurança no cuidado intensivo. Objetivo: Apresentar evidências científicas que elucidam riscos à segurança do paciente no cuidado intensivo. Métodos: Trata-se de um estudo analítico transversal, com abordagem qualitativa. Resultados e Discussão: O evento adverso, segundo a ANVISA, é definido como ocorrências clínicas desfavoráveis que resultem em morte, risco de morte, hospitalização ou prolongamento de uma hospitalização preexistente, incapacidade significante, persistente ou permanente. Nesse contexto, Gonçalves (2012) aponta que os eventos adversos ocorrem quando na prática assistencial há perda de artefatos terapêuticos, erros na administração de medicação, falha na administração de dietas, falha relacionada a coleta e/ou encaminhamento de exames ao laboratório e falha de registro da sistematização da assistência de enfermagem. Conclusão: Os resultados apresentados apontam que a complexidade da assistência na UTI está relacionada a participação da enfermagem objetivando a garantia da qualidade da assistência prestada, todavia, observa-se a sobrecarga de trabalho segundo o tempo de cuidado intensivo requeridos pelos pacientes, fazendo necessário, a responsabilização coletiva dos envolvidos no processo.



Resumo Inglês:

Introduction: WHO defines patient safety as reducing the risk of unnecessary damage associated with health care to an acceptable minimum. In this context, research shows that the Intensive Care Unit is the sector most vulnerable to the occurrence of errors and adverse events due to the care of critical patients, the involvement of high technologies and the intense production of information. In view of the above, this research is justified by the analysis of evidences that prove the practical applicability of the safety culture in the intensive care. Objective: To present scientific evidence that elucidates risks to patient safety in intensive care. Methods: This is a cross-sectional analytical study with a qualitative approach. Results and Discussion: The adverse event, according to ANVISA, is defined as unfavorable clinical occurrences that result in death, risk of death, hospitalization or prolongation of a pre-existing hospitalization, significant, persistent or permanent disability. In this context, Gonçalves (2012) points out that adverse events occur when in therapeutic practice there is loss of therapeutic artifacts, errors in medication administration, failure to administer diets, failure related to collection and / or referral of tests to the laboratory and failure of registry of nursing care systematization. Conclusion: The results presented point out that the complexity of ICU care is related to the participation of the nursing staff in order to guarantee the quality of the care provided, however, it is observed the overload of work according to the time of intensive care required by the patients, the collective accountability of those involved in the process.