A grande expansão dos serviços particulares de proteção, verificada em diversos países, sobretudo a partir de meados doséculo XX, trouxe à tona importantes questões relativas à responsabilidade do Estado sobre a segurança e à regulação dosetor. A partir de uma contraposição crítica entre os aspectos regulatórios e a prática dos serviços de segurança privada emseu contexto de atuação, em especial na interface policiamento público e policiamento privado, este artigo procura discutire explicitar as questões que estão em jogo para a compreensão do impacto específico, no exercício do policiamento, dadopela presença cada vez maior das forças privadas na provisão da segurança, no cenário brasileiro.