SELEÇÃO DE ISOLADOS DE TRICHODERMA SPP. NA PROMOÇÃO DE CRESCIMENTO DE MUDAS DO FEIJOEIRO CV. CARIOCA E CONTROLE DE SCLEROTINIA SCLEROTIORUM

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Editor Chefe: Marcelo Barcellos da Rosa
Início Publicação: 30/11/1979
Periodicidade: Quadrimestral

SELEÇÃO DE ISOLADOS DE TRICHODERMA SPP. NA PROMOÇÃO DE CRESCIMENTO DE MUDAS DO FEIJOEIRO CV. CARIOCA E CONTROLE DE SCLEROTINIA SCLEROTIORUM

Ano: 2012 | Volume: 34 | Número: 2
Autores: Anderson Rossi de Aguiar, Daniele Franco Martins Machado, Juçara Terezinha Paranhos, Antonio Carlos Ferreira da Silva
Autor Correspondente: Anderson Rossi de Aguiar | [email protected]

Palavras-chave: mofo branco, Phaseolus vulgaris, controle biológico

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste trabalho foi selecionar isolados de Trichoderma spp. visando à sobrevivência de mudas de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) cv. carioca na presença de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) De Bary, bem como a promoção de crescimento desse cultivo. No experimento ex vitro, visando à sobrevivência de plantas de feijão, foram utilizados quatro tratamentos (presença dos isolados IT2, IT3 e IT4 de Trichoderma viride + controle sem Trichoderma spp.) em substrato Plantmax® inoculado com S. sclerotiorum. O experimento da promoção do crescimento de plantas de feijão foi conduzido na ausência e presença de pó biológico da mistura dos três isolados de T. viride (IT2, IT3 e IT4) em substrato esterilizado e não esterilizado, totalizando quatro tratamentos. Nos dois estudos, os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado com sete repetições e três plantas por repetição. Os isolados IT2, IT3 e IT4 promoveram as maiores porcentagens de sobrevivência das plantas de feijão ao mofo branco (84,56; 65,32; 96,87% e 73,50; 43,17; 96,87%; aos 21 e 35 dias, respectivamente), diferindo significativamente dos tratamentos controle (0 e 9,32%, respectivamente). A mistura dos três isolados de T. viride promoveu as maiores alturas das plantas, em substrato esterilizado e não esterilizado (23,69 e 20,42 cm, respectivamente), comparados aos tratamentos sem os isolados (13,78 e 16,375 cm, respectivamente). Na presença de pó-biológico, as médias de massa seca da parte aérea foram superiores (6,42 e 6,579 g) e diferiram do substrato esterilizado na ausência de pó-biológico (3,98 g). Conclui-se que os isolados testados de T.viride são eficientes no controle de S. sclerotiorum, apresentando maiores porcentagens de plantas de feijão sobreviventes. A mistura dos isolados também promove o crescimento de mudas de feijão cultivar carioca.