Este artigo relata uma pesquisa que evidencia de que forma as práticas de gestão, tais como seleção, treinamento e avaliação de desempenho favorecem o processo de submissão no trabalho de gestores. O processo de submissão foi abordado a partir dos pressupostos da Psicodinâmica do Trabalho e da Psicossociologia, tendo como indicadores a tolerância às exigências do trabalho e a adesão passiva às regras estabelecidas pela empresa, incultindo no sujeito uma percepção de que o envolvimento no trabalho é uma escolha pessoal e não um processo estratégico organizacional. A pesquisa, de natureza qualitativa, seguiu o método de estudo de caso, desenvolvida por meio de entrevistas semi-estruturadas com oito gestores de uma grande empresa. Os dados foram analisados a partir da Análise dos Núcleos de sentido. Na realidade estudada as práticas de gestão de pessoas favoreceram o processo de envolvimento e submissão dos gestores, levando-os a uma adesão passiva e a adesão a lógica organizacional, reproduzindo estratégias sutis de controle psicológico e ideológico na relação.
This article reports a research that shows how the practices of personnel management, like selection, training programs and performance evaluation favor the submission process in the managers work. The submission process was approached from the assumptions of the Psychodynamics of work and the Social Psychology, which indicators were the tolerance acceptance in front of de requirements at work and the passive adherence of the rules established by the company, internalized in the person a perception that involvement in the job is an individual choose and not an organizational strategic process. The reports, of the qualitative nature, used the case study method, development through interviews semi structured with eight managers of the big company. The data were analyzed based the “Nucleos of Meaning analysisâ€. In the reality studied, the practices of personnel management favored the involvement and submission process of the managers, leading them to a passive acceptance and to a accession to a organizational logic, reproducing subtle strategies of psychological and ideological control in relationship teams.
