Trata-se de definir o campo da Semântica, apontando a sua trajetória desde os estudos iniciais, ligados aos da etimologia e da gramática histórica. São expostas as razões de prevalecer, na semântica tradicional, o enfoque lexical, discutindo-se também a questão do referente, excluÃdo nos estudos estruturalistas, mas reintroduzido pelas teorias contemporâneas. Do exame das tendências atuais mais importantes – destacando-se a teoria dos protótipos como parte da lingüÃstica cognitiva – chega-se a aproximações com a semântica histórica. As chamadas “vias evolutivas†seriam regidas por um saber enciclopédico e pela capacidade humana de categorização. Igualmente, ressurge a preocupação da semântica histórica com o léxico e com a
polissemia, porém recolocada dentro da função comunicativa da linguagem humana.
A definition of the field of semantics is attempted, approaching its development from the earliest studies, in connection with those of etymology as well as with those of classical grammar. Reasons are given for the prevalence of the lexical approach in traditional semantics, and the question of the referent, excluded in structuralist studies but reintroduced in contemporary theories, is also taken into account. An approximation with classical semantics is arrived at from the exams of the most significant contemporary trends, with emphasis on prototype theory as part of cognitive linguistics. Evolutionary paths are seen as based on encyclopedic knowledge as well as on the human ability of categorization. The concern of classical semantics with the lexicon and with polysemy is reconsidered and situated within the communicative function of language.