Drummond acusa a escola de atrofiar a sensibilidade poética, natural do ser humano, associada ao lúdico, à intuição, à criatividade. Viver poeticamente o conhecimento inclui: desejar conhecer e fazê-lo com algum prazer, cultivando inquietude. Firma-se o risco de sustos e deslumbramentos. Mesmo dentro de uma escola com moldes ainda excessivamente racional-positivistas, há fendas possí veis na esfera da ação individual do professor. Destaca-se a criação de práticas pedagógicas que valorizem o núcleo poético do aluno, ampliando suas chances de encontrar e criar beleza no mundo.