Abordando o tema da subordinação racial das populações negras de Itabuna (Ba) na década de 1950, este artigo visa refletir sobre a ambivalência entre a memória de uma democracia racial e as relações sociais de racismo e discriminação religiosa. Utilizando como fontes censos, jornais locais e processos crimes, esta pesquisa buscou refletir sobre a presença negra nesta cidade e as formas coloniais como seus sujeitos aparecem na crônica jornalística de então.