A representação é constituída de dois mecanismos: um visual e outro mental. Por isso, o sentido só se produz quando concerne a experiência do indivíduo. Esse panorama teórico se articula em três tempos, são eles: 1) a fotografia como espelho do real, 2) a fotografia como transformação do real e 3) a fotografia como traço de um real. Toma-se a semiótica de Peirce, para analisar e discutir a fotografia em preto e branco, enquanto símbolo, no contexto do que Vilém Flusser em Filosofia da Caixa Preta, chama “sociedade informática” e pós-industrial. Não se pode negar o efeito simbólico das imagens, no que tange a capacidade de produzir diversos tipos de interpretantes, conceituais ou abstratos. A imagem fotográfica em preto e branco, parece direcionar a mente de forma mais ágil, para a produção de interpretantes mais conceituais.
Representation consists of two mechanisms: one visual and the other mental. Therefore, it only occurs when it is an experience of the individual. This theoretical panorama articulates in three moments, they are: 1) photography as a mirror of reality, 2) a photography as the transformation of reality and 3) a photography as a trace of a reality. Peirce's semiotics is used to analyze and discuss the black-and-white photograph, as a symbol, in the context of what Vilém Flusser, calls "information society" and post-industrial. Its undeniable the symbolic effects of images, in what concerns the capacity to produce different types of interpretants, concepts or abstracts. The image in black and white seems to direct the mind in a more agile way, for the production of more conceptual interpretants.