Considerando a relevância da temática da finitude para a existência humana, este trabalho teve como objetivo conhecer as correlações entre o sentido da vida e as concepções acerca da morte. Participaram do estudo 190 estudantes universitários dos cursos de Direito, Educação FÃsica, Fisioterapia e Psicologia, sendo a maioria destes participantes do sexo feminino (68,9%), e de religião católica (61,6%). Como instrumentos para a coleta de dados, foram utilizados o Teste Propósito de Vida, o Questionário de Percepção de Morte e um questionário sociodemográfico. Os resultados apontaram para a existência de correlações positivas entre o vazio existencial e as visões de morte como fracasso, dor e solidão, e abandono. Por outro lado, o vazio existencial correlacionou-se negativamente com a visão de morte como fim natural. Tais resultados apóiam a concepção teleológica de Viktor Frankl quando pressupõe que a consciência da finitude põe em movimento a vontade de encontrar um sentido para a vida. Conclui-se que variáveis existenciais são relevantes para compreender as concepções que as pessoas têm sobre a morte.
Considering the importance of finitude for human existence, this paper aimed to investigate the relationships between meaning of life and conceptions of death. The participants of this study were 190 male and female university students, from Law, Physical Education, Physiotherapy and Psychology courses. Most of the participants were female (68,9%) and Catholic (61,6%). The Purpose in Life Test, the Death Perspective Questionnaire and a socio-demographic questionnaire were used to collect the data. The results showed positive correlations between existential emptiness and concepts of death as failure, pain and loneliness, and abandonment. On the other hand, existential emptiness was correlated negatively with the concept of death as a natural end. Such results support the teleological conception of Viktor Frankl, which asserts that the conscience of finitude puts in motion the will to find a life purpose. We conclude that existential variables are relevant to understand the conceptions people have about death.