Sentido nas perspectivas de Frege e de Wittgenstein

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ISSN: 22376321
Editor Chefe: Maria Claudete Lima
Início Publicação: 30/09/2011
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística

Sentido nas perspectivas de Frege e de Wittgenstein

Ano: 2011 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Jorge Henrique Lima MOREIRA
Autor Correspondente: J. H. Lima Moreira | [email protected]

Palavras-chave: Sentido; Linguagem; Referência.Sense; Language; Reference.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo desse texto é apresentar as concepções de sentido dos dois autores anunciados aqui, pois ambos têm concepções com aproximações e diferenciações. Frege cria uma teoria da linguagem que diferencia sentido e referência, salvaguardando as sentenças sem valor de verdade. Segundo ele, existe um discurso que não tem valor de verdade, mas que é significativo, pois é um discurso possuidor
de sentido. Esse discurso, no entanto, não pode almejar o status de científico, pois para isso teria que ter também referência, ou seja, valor de verdade. Já Wittgenstein tem uma concepção de sentido que se pauta na bipolaridade da proposição, não sendo exigido dela que denote algo, i.e., que tenha referência também. Com isso, o que não tem essa propriedade fica condenado ao âmbito da não-linguagem. A diferença, portanto, é que Wittgenstein não exige um correspondente referencial para a sentença, cabendo-lhe descrever um estado de coisas [possíveis].



Resumo Inglês:

The aim of this paper is present the conception of sense of both authors announced here, well one have conceptions with similarities and differences. Frege creates a language’s theory that differentiates sense and reference (meaning), saving the sentences without truth’s value. To him exist a speech that don’t have truth’s value, but which is significant, because is a speech which owns sense. In the meantime, this speech can not intend be scientific. For this it would need have reference too, in other words, truth’s value. Wittgenstein has one conception of sense which have grounds in the preposition’s bipolarity, being not demanded of it that denote something, that is, which have reference too. With this, what don’t have this property be condemned by scope of the not-language.