SENTIDOS DA DOR DO PARTO NORMAL NA PERSPECTIVA E VIVÊNCIA DE UM GRUPO DE MULHERES USUÁRIAS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Reme-Revista Mineira de Enfermagem

Endereço:
Av. Prof. Alfredo Balena, 190 - Escola de Enfermagem - Sala 104, Bloco Norte
Belo Horizonte / MG
30130-100
Site: http://www.enf.ufmg.br
Telefone: (31)3409-9876
ISSN: 1415-2762
Editor Chefe: Adelaide de Mattia Rocha
Início Publicação: 30/11/1997
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Enfermagem

SENTIDOS DA DOR DO PARTO NORMAL NA PERSPECTIVA E VIVÊNCIA DE UM GRUPO DE MULHERES USUÁRIAS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Ano: 2012 | Volume: 16 | Número: 2
Autores: Nilza Alves Marques Almeida, Marcelo Medeiros, Marta Rovery de Souza
Autor Correspondente: Nilza Alves Marques Almeida | [email protected]

Palavras-chave: Dor do Parto,Parto Normal, Pré-Natal, Enfermagem Obstétrica, Saúde da Mulher.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Estudo descritivo com abordagem qualitativa, cujo objetivo foi compreender os sentidos da dor do parto normal, construídos por um grupo de mulheres usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS), atendidas em uma maternidade pública de Goiânia-GO, Brasil, com base em suas perspectivas durante a primeira gestação e de suas vivências de dor no primeiro parto. Primigestas voluntárias foram entrevistadas, antes e após o parto normal, com perguntas norteadoras sobre a temática da dor do parto normal. As falas foram analisadas pelo Método de Interpretação de Sentidos. As dez participantes estavam na faixa etária entre 18 e 31 anos, pré-natal completo e evolução normal da gravidez e do parto. Da análise das falas emergiram as categorias temáticas: Construindo os sentidos da dor do parto normal a partir das perspectivas de dor no período pré-natal e Construindo os sentidos da dor do parto normal a partir da vivência parturitiva institucionalizada. No período pré-natal, foram construídos sentidos ambíguos da dor, ora como fenômeno natural inerente ao parto, ora como fenômeno de sofrimento para a mulher, conforme retratado no meio sociocultural e na assistência pré-natal. Baseando-se na vivência parturitiva, como protagonista do parto, a maioria construiu sentidos de dor como fenômeno inerente ao parto natural e de domínio feminino. Esses resultados configuram relevante instrumento para os profissionais da saúde, no sentido de planejar ações educativas no pré-natal e estratégias de manejo da dor que promovam conforto e satisfação às parturientes, na perspectiva de assistência obstétrica humanizada, preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).