Este artigo aborda o emprego do conceito de populismo para os anos 1945-1964 no Brasil.
Partindo dos estudos clássicos sobre a temática, procuramos discuti-lo com os novos estudos que apontam
os limites da historiografia consagrada sobre o tema. Para tanto, demos especial importância à polissemia
que o conceito encerra, à importância que os trabalhos conferem ao fator carisma e à noção de
manipulação das massas, componente intrÃnseco ao populismo. Por fim, elencamos alguns dos novos
caminhos propostos pelos historiadores para a análise do perÃodo.