SER GESTANTE DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar

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ISSN: 1982-114X
Editor Chefe: Nelton Anderson Bespalez Corrêa
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

SER GESTANTE DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

Ano: 2025 | Volume: 29 | Número: 1
Autores: Tuize Damé Hense, Viviane Marten Milbrath, Ruth Irmgard Bärtschi Gabatz, Adrize Rutz Porto, Jéssica Stragliotto Bazzan
Autor Correspondente: Tuize Damé Hense | [email protected]

Palavras-chave: Gravidez, COVID-19, Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, Enfermagem Obstétrica, Saúde Materna, Pregnancy, COVID-19, Intensive Care Units, Neonatal, Obstetric Nursing, Maternal Health, Embarazo, COVID-19, Unidades de Cuidado Intensivo Neonatal, Enfermer

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Conhecer a experiência de ser gestante durante a pandemia por COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa com 13 mães de prematuros egressos da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital escola do Sul do Rio Grande do Sul, durante o período de pandemia por COVID-19. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas gravadas, sendo utilizado o software webQDA para organização dos dados e, posteriormente, realizada a análise temática. Resultados: As gestantes encontraram dificuldades e dúvidas durante a pandemia de COVID-19, desde descoberta da gestação, acompanhamento do pré-natal, medo de contrair o vírus, incertezas acerca das repercussões e da duração da pandemia e medidas de prevenção, como o distanciamento social que interferiu diretamente no período gestacional. Conclusões: As medidas de prevenção durante a pandemia restringiram o acesso aos serviços de saúde e alguns direitos das gestantes, como o de ter acompanhante no pré-natal, em exames e no parto, configurando-se como interferência negativa na vivência integral da gestação. Sendo assim, o estudo mostra a necessidade dos profissionais de saúde garantirem os direitos da gestante desde o pré-natal até o puerpério.



Resumo Inglês:

Objective: To learn about the experience of being pregnant during the COVID-19 pandemic. Methods: This is a qualitative descriptive study with 13 mothers of premature babies discharged from the Neonatal Intensive Care Unit of a teaching hospital in the south of Rio Grande do Sul, during the COVID-19 pandemic period. Recorded semi-structured interviews were carried out, using the webQDA software to organize the data and, subsequently, thematic analysis was carried out. Results: Pregnant women encountered difficulties and doubts during the COVID-19 pandemic, from discovering the pregnancy, prenatal care, fear of contracting the virus, uncertainties about the repercussions and duration of the pandemic and prevention measures, such as social distancing that directly interfered in the gestational period. Conclusions: Prevention measures during the pandemic restricted access to health services and some rights of pregnant women, such as having a companion during prenatal care, exams and during childbirth, configuring a negative interference in the full experience of pregnancy. Therefore, the study shows the need for health professionals to guarantee the rights of pregnant women from prenatal care to the postpartum period.



Resumo Espanhol:

Objetivo: Conocer la experiencia de estar embarazada durante la pandemia de COVID-19. Métodos: Se trata de un estudio descriptivo con enfoque cualitativo con 13 madres de bebés prematuros dados de alta de la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales de un hospital docente del sur de Rio Grande do Sul, durante el período de pandemia de COVID-19. Se realizaron entrevistas semiestructuradas grabadas, utilizándose el software webQDA para organizar los datos y, posteriormente, se realizó el análisis temático. Resultados: Las mujeres embarazadas encontraron dificultades y dudas durante la pandemia de COVID-19, desde el descubrimiento del embarazo, cuidados prenatales, miedo a contraer el virus, incertidumbres sobre las repercusiones y duración de la pandemia y medidas de prevención, como el distanciamiento social que interfirieron directamente en el periodo gestacional. Conclusiones: Las medidas de prevención durante la pandemia restringieron el acceso a los servicios de salud y a algunos derechos de las mujeres embarazadas, como tener acompañante durante los cuidados prenatales, los exámenes y durante el parto, configurando una interferencia negativa en la experiencia plena del embarazo. Por tanto, el estudio muestra la necesidad de que los profesionales de la salud garanticen los derechos de las mujeres embarazadas desde el cuidado prenatal hasta el puerperio.